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Capitulo 3- a caminho de amudad pt 2

  • Foto do escritor: Vitor Rodrigues
    Vitor Rodrigues
  • 8 de jan. de 2019
  • 6 min de leitura

Atualizado: 9 de jan. de 2019

CAPITULO 3 – A caminho de amudad pt 2

Chegando na praça as pessoas já haviam começado a subir a bordo do dirigível, era a primeira vez de todos vendo algo tao raro, para se ter ideia, o governo de aluh era dividido em 5 partes cujas teriam seus respectivos 5 governantes, kinodá que era governada por cured, inudy cuja era governada por silon, suhe cuja era governada pela única mulher sudax, sindé cuja era governada por kurodi, e inlu a parte mais distante ao sul e terra natal de jidé, governada por indidu, todos os 5 territórios teria seu dirigível, pois era caro demais a construção e por causa disso o uso também era extremamente restrito, apenas com a confirmação de 3 dos 5 poderiam usar um,jidé já havia visto 2 vezes, para ele não era um surpresa tao grande pois já viajara com seu pai em um, ele estava a caminho da fila quando foi parado por briam


- Você não precisa esperar, você pode vir conosco, privilégios de quem tem a observação – disse ele com uma piscadela;


Jidé manteve sua expressão e acenou com a cabeça, começando a seguir, ele podia ouvir as vozes de fundo


- olha aquele garoto de cabelo branco, parece que ele foi o melhor nos testes – disse um dos pais;


- o pai dele era um pesquisador, ele tem um sobrenome, não me espanta ele ter sido privilegiado, o governo deve ter ajudado ele com alguma coisa – acusou outra;


Ele quase parou seu passos, mas se negou a dar atenção a esse tipo de pessoas, dentro do dirigível de kinodá era exatamente como ele lembrara, espaçoso com fileira de cadeiras e 3 corredores, havia 3 andares e era todo revestido com um tipo especial de metal que se poderia ver através de dentro mas as pessoas de fora não poderiam ver, ele procurou em volta um lugar para sentar, havia muitos já que ele entrou sem precisar de fila, ele pegou um assento no fundo ao lado da janela, desde que seu pai morreu ele adorava sair e olhar para o céu, se perguntando qual caminho ele deveria seguir, enquanto olhava para as pessoas la de fora, ele sentiu o tempo ao seu redor parar novamente, viu cada detalhe que ninguém poderia ver além dele, ele focou em um canto ao lado do prédio do governo, para se exato em um beco ao lado, onde havia um jovem de capuz, parecia olhar exatamente para ele, usava uma roupa azul escura como a meia noite, olhos vermelhos e havia uma cicatriz em forma de “T” em sua mão direita, ele parecia dizer algumas palavras que jidé não entendeu, então o tempo voltou ao normal, e o jovem sumiu, jidé sempre teve esses lapsos de tempo, quando criança, um vaso de sua mãe ia cair por descuido seu, ele sentiu o tempo parar ali pela primeira vez, contou ao seu pai, que lhe disse que poderia ser efeito da radiação em seu corpo, como estava mudando o corpo de todos no mundo aos poucos, parecia ter mudado um pouca suas células cerebrais fazendo o cérebro trabalhar mais rápido do que o seu corpo e do tempo ao seu redor gerando a sensação de tempo congelado que ele teve, seu pai o conselhou a manter em segredo e a aprender a controlar, pois poderia ser útil no futuro alguém que já sabia como controlar as mudanças que a radiação provocou antes que uma epidemia ou algo do tipo se espalhasse, ele não conseguia controlar 100% do poder mas ele aprendeu que ao focar em um ponto por um tempo poderia desencadear.


Se perdendo em pensamentos ele ficou por horas ate que sentiu um solavanco, indicando que o dirigível estava decolando, ele olhou ao redor e viu que todos já estavam sentados e conversando, ignorando-os ele fechou os olhos e planejava dormir quando uma voz melodiosa soou ao seu lado;


- você é o jidé certo? - perguntou uma menina que apareceu ao seu lado misteriosamente, seus cabelos de um roxo claro, sua pele um pouco bronzeada pelo sol, olhos grandes e azuis que analisavam jidé como um diamante bruto


- Dependendo de quem pergunta – disse ele ignorando-a


-Minha mãe falou de você, que você quase chegou ao nível 5 na máquina de teste físico – continuou ela não ligando por ser ignorada - ela disse que você se movimenta como um veterano;


Jidé olhou para ela, tentando identificar a semelhança dela com a mulher que fez o seu teste, ate ele perceber que tinham o mesmo nariz e o mesmo olho, ignorando a cor

-Você não se parece com ela – disse ele mentindo;


-Eu puxei os olhos e os cabelos do meu pai, eu sou bidi , filha de inah, minha mãe, eu sei quem era seu pai e era um grande fã dele, eu me candidatei para ser pesquisadora igual ele, mas minha área vai ser um pouco mais diferente, eu estudo o solo e as plantas, como elas se comportaram após a radiação do pandemônio


- hum.. tsc – respondeu ele desinteressado, tentando dormir


- Você vai seguir os passos do seu pai, ser um pesquisador? - perguntou ela, quase implorando por um sim com seus olhos


- Não, quer dizer, eu quero explorar la fora como as tropas da fronteira, mas quero dar continuidade aos projetos do meu pai – desistindo de dormir de vez - a radiação, com certeza, nos mudou, mas muitos não querem saber como ou se é bom ou ruim, os ederianos não ligam pois a maioria la é cientista, já nós que sempre vivemos lutando nas linhas de frente precisamos saber mais como nos afeta, ninguém quer dormir e no dia seguinte ter uma epidemia de uma doença desconhecia que possa nos extinguir, chamavam meu pai de louco as vezes, e eu concordo, louco por tentar conscientizar essas pessoas – disse ele com um pouco de decepção


- Isso mesmo! - respondeu bidi - precisamos de pessoas como nós para desvendar o que nos cerca não é mesmo?- disse sorrindo brilhantemente


Jidé olhou para ela e decidiu ignorar de vez, levantou-se e foi buscar algo para comer na cantina do dirigível, já havia ficado noite e a maioria dos jovens já havia ido dormir, ele não gostava de incomodar as pessoas então tentou ao máximo não causar barulho, quando de repente ele sentiu um cheiro peculiar no ar, ele então chegou mais perto do sistema de ventilação e, com certeza, estava la, um cheiro peculiar mas conhecido dele, era o mesmo tipo de cheiro que seu pai lhe explicaram quando criança


-Filho isso aqui é uma planta bem peculiar, ela foi uma mutação do girassol conhecido antigamente, essas plumas amarelas em seu meio se colocados em uma temperatura acima de 50 graus pode emitir um cheiro que faz com que você fique confuso e ate as vezes desmaie, é bastante usado para caçar animais aéreos, colocamos em uma área cheia deles, e assim que o cheiro sai, os animais não sabem pra onde voar, é bem eficaz, mas não fatal contra humanos;


jidé então resolveu seguir a origem desse cheiro, ele olhou em volta e percebeu que todos estavam dormindo além de bidi, com a consciência pesada ele resolveu chamar ela, já que fazia parte de sua pesquisa.


- ei você – disse ele cutucando ela no ombro


- Eu achei que você iria me ignorar – respondeu ela sarcasticamente;

- você não está sentindo nada estranho no ar?


Bidi então fungou uma vez, então outra vez, seus olhos logo brilharam e ela exclamou.


-isso é girassol!


- só agora que você sentiu? não sei quem colocou isso, mas ate chegarmos ao nosso destino, todos aqui não vão saber nem como dar um passo pra frente, mesmo não sendo fatal duraria duas semanas pra passar- argumentou ele – como você faz pesquisas com isso pode me ajudar a achar onde colocaram – disse começando a andar pelo corredor com ela o seguindo;


- ora ora ora o menino gelo tem coração, vamos, vamos - brincou bidi.


jidé lhe lançou um olhar sério que a fez perder o sorriso imediatamente, ele segurou forte sua arma portátil e desapareceram na escuridão do corredor.

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